Sabendo de sua importância para o funcionamento, listamos abaixo 7 erros muito comuns que danificam o motor do carro. Confira!
O sistema de arrefecimento é o responsável por fazer a troca térmica que permite refrigerar o motor do carro. Ou seja, é ele quem regula a temperatura para que não haja superaquecimento.
Um dos erros mais comuns é utilizar o produto errado para fazer a manutenção do sistema. Ou ainda: utilizar apenas água!
Usar apenas água no sistema de arrefecimento pode causar aumento da tendência à corrosão e a formação de depósitos no sistema de circulação. Estes depósitos obstruirão a passagem do fluído de arrefecimento, aumentando a temperatura de trabalho do motor. Com o tempo, isso levará a um desgaste nas peças e causará vazamentos que podem danificar totalmente o motor.
O fluído de arrefecimento é composto de água desmineralizada, monoetileglicol (ou etilenoglicol) e um pacote de aditivos. O monoetileglicol é responsável por baixar a temperatura de congelamento do fluído e elevar a temperatura de ebulição. Os aditivos atuam inibindo a corrosão e formação de depósitos.
Há fluídos que são prontos para uso e não necessitam diluição. Já os fluidos concentrados necessitam ser diluídos em água desmineralizada. A proporção da diluição está recomendada no manual do fabricante. De modo geral, a diluição deve ser de, no mínimo, 33% de fluído concentrado e, no máximo, 50% para carros e 60% para caminhões. Estes valores são definidos para os produtos da Motul conforme aprovação das montadoras e da ASTM (American Society for Testing and Materials – entidade estadunidense publicadora de normas técnicas). Mais uma vez, recomendamos que você confira as instruções do manual do fabricante.
Para saber mais sobre o fluido de arrefecimento, suas características e funções, clique aqui e conheça a linha de alta performance da Motul.
Na hora de escolher o óleo para o motor do carro, é preciso levar em consideração a viscosidade, a norma da montadora e sua base. Essas informações são facilmente encontradas no manual do fabricante, reduzindo os erros na hora de realizar a troca.
Um lubrificante fora da especificação recomendada pode não possuir a espessura de filme de óleo projetada para aquele motor. Pode também não atender os requisitos de aditivação impostos pela montadora. A espessura e aditivação incorreta podem comprometer a eficiência do motor, aumentar o consumo de combustível e ainda danificar os componentes internos.
Outro ponto de alerta é quanto ao intervalo de troca que, geralmente, precisa ser realizada em intervalos de 5 mil km e 10 mil km. Também é recomendado fazer a troca do filtro de óleo neste momento. Se o veículo for utilizado em condições severas (altas rotações, estradas de terra, trajetos curtos com o motor frio), o intervalo de troca deve ser reduzido, conforme recomendado pela fabricante do carro.
E, vale o lembrete: utilizar lubrificantes fora da especificação e da revisão pode gerar a perda da garantia do veículo!
O filtro de ar é responsável por garantir que o ar que chega ao motor esteja livre de impurezas para a queima do combustível.
Quando não fazemos a manutenção correta, o ar levado até o motor pode conter partículas que irão arranhar o cilindro, danificar outras peças e interferir na combustão, gerando maior gasto de combustível.
Muitas vezes, ao acelerar o carro, percebe-se uma perda de desempenho. Este é um indicativo que talvez esteja na hora de substituir o filtro de ar do motor. A vida útil de um filtro, de modo geral, é de 10 mil km ou 1 ano de uso. Lembrando que se a condição de uso é em estradas de terra, a vida útil deve ser reduzida pela metade. Mais uma vez, vale a dica de ouro: consulte o manual do fabricante!
As velas de ignição são responsáveis por criar a faísca dentro da câmara de combustão, ou seja, ela inicia o processo de combustão da mistura ar e combustível que faz o motor gerar energia para movimentar o veículo.
Com o tempo, o desgaste das velas causa dificuldade na hora de dar partida no veículo, perda da performance, e consequentemente, aumento do consumo de combustível. Ele também pode ser responsável por danificar a bobina de ignição, gerando um prejuízo ainda maior.
O ideal é verificar as velas e o cabo de ignição a cada 10 mil km, e a troca, a cada 25 mil km. Mas, para confirmar esses números e o modelo das peças, siga as recomendações do fabricante.
Um erro bastante comum e que precisa ser evitado é misturar marcas e especificações dos fluidos automotivos.
Misturar lubrificantes e fluidos de diferentes marcas e especificações causa perda de desempenho, desgaste em sistemas e, consequentemente, danifica as peças até estragar o motor do seu carro.
Isso pode acontecer por diversos motivos: tecnologias diferentes na concepção do produto, presença de elementos conflitantes e muito mais.
Para evitar fazer o uso indevido de um produto, o manual do fabricante precisa ser o seu livro de cabeceira, assim, você não cairá no erro de optar pelo produto mais barato da prateleira acreditando que ele atenderá as especificações da montadora.
Além de problemas relacionados à manutenção do automóvel, alguns erros de direção praticados pelo próprio motorista também podem estragar o motor. Se você tem alguns dos hábitos a seguir, pare de fazê-los o quanto antes!
Deixar o motor do seu carro funcionar em rotações muito baixas ou muito altas é um erro grave. É comum ver motoristas que evitam a troca de marcha para forçar o “ronco do motor”, mas, além de danificá-lo, essa prática também aumenta o consumo de combustível e pode causar problemas mais sérios.
Outro hábito muito comum que precisa ser evitado é rodar com o tanque na reserva. Além de trazer riscos para a segurança do condutor e dos passageiros, já que você pode ficar sem combustível no meio de uma rodovia ou em locais de difícil acesso, dirigir na reserva com frequência pode provocar o entupimento dos bicos de injeção ou a sobrecarga do filtro de combustível.
O combustível que fica no fundo do tanque acumula impurezas que são puxadas pela bomba de combustível e entopem os componentes do conjunto. Essa prática também pode queimar a bomba de combustível por conta do superaquecimento.
Quem nunca ouviu dizer que é preciso deixar o carro esquentando quando é ligado pela primeira vez no dia? Este é um hábito antigo que se fazia com carros carburados. Hoje, com o avanço da tecnologia automotiva, não é necessário deixar o carro esquentando por longos períodos (de 1 a 2 minutos é o tempo necessário para estabilizar a rotação do motor e a fluidez do lubrificante), nem ficar acelerando como se fosse um piloto de Fórmula 1. Se você faz isso, é melhor deixar esse hábito de lado!
Cada componente do veículo tem um tempo de duração que varia conforme as condições de uso. Quando esse tempo se esgota, está na hora de realizar a manutenção.
Fique atento às recomendações sobre os intervalos de troca e manutenção. Assim, você evitará que seu veículo se sobrecarregue, causando dano nas peças, o que acarretará em um gasto ainda maior.
A intenção deste artigo é alertar para os perigos que maus hábitos podem trazer para o veículo. Não cometa os erros citados aqui e cuide melhor do seu carro. Todas as informações referentes a produtos estão disponíveis no manual do fabricante, que você pode consultar online. Mas, se quiser, você também pode acessar nosso Guia de Aplicação e conferir as recomendações de nossos especialistas!
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